terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O ano da casa própria

Um dos maiores desejos dos brasileiros, o sonho da casa própria, voltou com tudo em 2010 após os tropeços da economia mundial

Carlos Henrique Coelho (Jornal O Povo)


Para quem pensa em comprar a casa própria, 2010 pode ser o ano da tão sonhada conquista. Passado o susto da crise financeira, órgãos do setor imobiliário e construtoras apostam em um forte crescimento nas vendas, graças ao acesso cada vez maior ao crédito e devido aos programas habitacionais do Governo Federal, como o Minha Casa, Minha Vida.

É o caso da agente de negócios Alessandra Bezerra, que procura um apartamento para ela e os filhos. Cautelosa, aposta em imóveis de no máximo R$ 100 mil. Para a aquisição, fará uso do programa de financiamentos da Caixa. ``Vou dar 30% de entrada, que é o mínimo exigido. Seria bom se pudesse entrar com menos ainda``, sorri.

Alessandra aposta nos bairros que mais crescem em Fortaleza, que ficam na região Leste. ``Quero algo na Parquelândia ou Água Fria. A cidade não tem mais para onde avançar``, conta.

Segundo o tesoureiro do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), Armando Cavalcante, o mercado imobiliário atualmente dispõe de um bom volume de dinheiro para financiamentos. ``Em 2010 serão R$ 57 bilhões contra R$ 44 bilhões no ano passado, isso somente do Governo Federal, fora a participação de bancos privados``, contabiliza.

A verba para financiamentos de imóveis deve fechar 2010 em R$ 100 bilhões, segundo Cavalcante, e vai aquecer o setor principalmente das residências mais modestas. ``É ano eleitoral e o Governo quer atingir o -povão- com este tipo de benefício``, declara. Mas ele lembra que isto não impede que as verbas também sejam voltadas para unidades de classes média e alta.

Para Sergio Porto, que ocupa a presidência do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Edifícios em Condomínios Residenciais do Estado do Ceará (Secovi), a escalada de crescimento acontece desde 2005 no mercado.

Financiamentos
Segundo ele, a expectativa é de que o balanço de 2009 para o setor feche com mais de 10% de crescimento em relação a 2008. Pelas suas contas, como o fantasma da crise deixou de assustar, 2010 deverá até dobrar os resultados e superar os 20% de crescimento. ``Devemos ter uma base de vendas girando em torno de R$ 1,8 bilhão, isto só com unidades novas``, acredita.

A verba disponível para os projetos são fundamentais no crescimento do setor popular, mas não só este segmento será beneficiado. Os imóveis de luxo também pegam a onda dos financiamentos. ``Há três anos, 80% das unidades eram financiados por nós mesmos (construtoras), hoje ocorre o contrário e só ficamos com os 20% restantes``, afirma o vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Industria da Construção Civil (Sinduscon-CE), André Montenegro.

Para o setor, esta mudança é recebida com bons olhos. ``Isso é ótimo, pois não somos bancos nem financeiras e podemos nos concentrar no que sabemos, que é construir``, disse Montenegro.

Ele engrossa a lista dos que acreditam em um crescimento forte e voltado para a população de menor renda este ano. ``Estamos esperançosos em uma evolução de 10% a 15%. Existe crédito e demanda para isto. 2010 é o ano``, ressaltou.

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Pfplace começou a pagar!

Recebí do presidente da Pfplace:

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Estimado Sr. Nilo Bezerra


Su envio de dinero se ha hecho por Ria Envia

Ha hecho el envio
German Cardona Soler

Lugar para retirarlo:
Unibanco R BR Do Rio Branco 904 Fortaleza, Ceara

Importe a retirar: 233.77 BRL

Clave para retirarlo: 11326853956

Espero que lo ponga en pfplace y ver una foto suya con el dinero.
Enhorabuena

German
Feliz Año 2010
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Presidente do Haiti diz que destruição é "de guerra"

Andrew Cawthorne e Joseph Guyler
Da Reuters
Em Porto Príncipe

O presidente do Haiti, René Préval, agradeceu ao mundo pela ajuda enviada à empobrecida nação do Caribe após um devastador terremoto que ele comparou com um bombardeio em tempos de guerra.


Nome oficial: República do Haiti
Capital: Porto Príncipe
População: 9.035.536
Idiomas: francês e francês crioulo
Religião: católica, protestante,afro-americanas
Etnias: negros (95%), mulatos e brancos (5%)
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 148º
Tipo de governo: república presidencialista
Divisão administrativa: o país é dividido em 10 departamentos


"Os danos que vi aqui podem ser comparados aos danos que você veria se o país fosse bombardeado por 15 dias. É como em uma guerra", afirmou o líder de 66 anos à Reuters, em uma entrevista do lado de fora da delegacia de polícia que se tornou sua casa e gabinete na capital Porto Príncipe.

O tremor de magnitude 7, que devastou grande parte da montanhosa cidade costeira na terça-feira, também fez desmoronar o elegante palácio presidencial e sua própria casa.

Autoridades do Haiti, a nação mais pobre do Ocidente, dizem acreditar que o número de mortos possa ficar entre 100.000 e 200.000, e que três quartos da cidade precisarão ser reconstruídos.

Préval, que como muitos compatriotas pareceu atordoado com a enormidade da catástrofe, afirmou que não dormiu por dois dias após o terremoto.

"Eu não tenho uma casa, eu não tenho um telefone, este é o meu palácio agora", afirmou, sorrindo sem graça e apontando para a sede da polícia judicial, onde ele está morando.

Várias vezes ele tirou um Blackberry de seu bolso para mostrar que não havia sinal, para ilustrar os grandes problemas de infra-estrutura e comunicações que seu país enfrenta, enquanto os esforços de ajuda internacional ganham força.

Falando calmamente, mas visivelmente abalado, Préval afirmou que conversou na manhã de sexta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, para discutir as iniciativas de ajuda que estão sendo enviadas para o Haiti.

"Eles ofereceram simpatia e disseram que farão tudo o que podem para ajudar. Agradeço pela atenção que eles estão dando à situação no Haiti", afirmou Préval, que vestia uma camisa solta.

"Temos de reconstruir tudo"

O presidente haitiano, que certo momento verificou vítimas do terremoto que chegavam em ambulâncias, não quis arriscar um número de mortos na tragédia.

"Não vou arriscar um palpite", afirmou Préval, embora várias autoridades nacionais e internacionais tenham dito que o número de mortos possa chegar a dezenas de milhares.

"Temos de reconstruir tudo. O palácio caiu, o Parlamento desmoronou, o Palácio de Justiça caiu", afirmou.

Perguntado sobre o custo da reconstrução, Préval afirmou: "A ONU está em melhor posição para avaliar isso do que nós. O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) afirmou considerar que mais de 500 milhões de dólares serão necessários."

A falta de comunicação é um grande problema: "Praticamente não há telefones (funcionando). É difícil até ligar para se encontrar com o primeiro-ministro", afirmou Préval.

Também há preocupações quanto à disponibilidade de combustível. "Temos de assegurar que haja gasolina disponível para as empresas de telefonia celular e para os caminhões que estão carregando os corpos. Os hospitais estão cheios", acrescentou.

Caminhões lotados de cadáveres estão levando corpos para valas comuns cavadas às pressas em pelo menos uma região fora da capital, mas milhares de corpos ainda estão sob os escombros.

Autoridades informaram que há saques e crescente indignação e frustração entre os sobreviventes do terremoto enquanto a ajuda internacional demora a chegar devido aos grandes desafios logísticos.

Perguntado sobre qual dos seguintes itens é prioridade -- comida, água, comunicações ou polícia nas ruas, ele disse: "Todos, meu amigo. Todos."