segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cresce o número de famílias que pensam em ter casa própria

Com a melhora na renda, a maior oferta de crédito e prazos maiores de financiamento para habitação, cresceu em 258 mil o número de famílias que dividem a mesma moradia com outras e passaram a ter intenção de mudar.

Eram 2,019 milhões famílias nessa condição em 2008 e passaram para 2,277 milhões no ano passado, o que representa crescimento de 11,3%. Na comparação de 2007 com 2008, esse número havia recuado quase 11%.

Seis em cada dez famílias que dividem o mesmo teto com duas ou mais famílias (coabitação) têm renda de até três salários mínimos.

Os dados fazem parte de estudo da FGV Projetos realizado para o SindusCon-SP (que reúne a indústria da construção paulista), que será apresentado hoje em São Paulo. Foram usadas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009, do IBGE.

'O crescimento econômico permitiu que as pessoas passassem a sonhar em ter uma casa própria. Antes não havia como arcar com uma prestação, por isso muitas famílias que coabitavam nem manifestavam intenção de mudar', afirma Ana Maria Castelo, consultora da FGV.

O levantamento aponta ainda que o deficit habitacional no Brasil atingiu 5,808 milhões de famílias no ano passado, ou 9,3% do total. O número ficou quase estável em relação a 2008, quando a carência por moradia atingiu 5,799 milhões de famílias.

O deficit habitacional é formado pela soma das famílias que vivem sob o mesmo teto, mas têm intenção de mudar (coabitação) e por aquelas que vivem em moradias inadequadas (cortiços, favelas) -nessa condição há 3,531 milhões de famílias.

Quase um terço dos domicílios considerados inadequados são habitados por famílias com renda mensal entre 1 e 2 salários mínimos. E 78% estão concentrados na faixa de até três mínimos.

'Não há como resolver essa questão sem políticas públicas. O que temos hoje são programas pontuais, como o Minha Casa Minha Vida', diz Eduardo Zaidan, diretor de economia do SindusCon-SP.

O número de famílias em moradias precárias caiu 6,6% na comparação com 2008 -há dois anos, eram 3,780 milhões. 'É o menor patamar dos últimos oito anos. A redução é reflexo da melhora na economia e do aumento dos investimentos', diz Sérgio Watanabe, presidente do SindusCon-SP.

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